Em comunicado oficial, o Ministério da Saúde da República Democrática do Congo (RDC) informou, na última terça-feira (8), que o país sofre de uma nova epidemia de ebola - a qual já fez 17 vítimas fatais na província de Equateur, ao noroeste do país. O Ministério declarou, ainda, tratar-se de “uma emergência de saúde pública internacional", tendo em vista a taxa de letalidade de 80% dos casos notificados (17 mortes em 21 notificações, até então).
A notícia causou arrepios à comunidade internacional por trazer à memória o pesadelo vivido da epidemia ocorrida entre 2013 e 2016, a qual levou à morte mais de 11 mil pessoas na África Ocidental.
(no último surto, mais de 11.300 pessoas perderam suas vidas)
Em relatório encaminhado à agência de notícias francesa AFP, na semana passada, o Conselho de Ministros da RDC havia relatado que o plano de resposta ao possível surto já havia sido aprovado pelo governo congolês e estava em ação.
Contudo, com o aumento das notificações para 30 casos, o governo do país resolveu juntar forças com a Organização das Nações Unidas e enviar equipes de emergência para os locais afetados.
A Organização Mundial da Saúde, por sua vez, recolheu 4 mil doses de uma vacina experimental contra o ebola e se declarou preparada para enviá-las ao país africano. Segundo o representante da entidade no país, Allarangar Yokouide, o órgão está também trabalhando em aumentar sua presença na região, enviando epidemiologistas para investigar a situação.
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